Entre e aconchegue-se, a casa é sua!

"Agradeço muito por você fazer parte da minha viagem, e por mais que nossos assentos não estejam lado a lado, com certeza, estamos no mesmo vagão."

"Se você sabe explicar o que sente, não ame,
o amor foge de todas as explicações possíveis."

"Todos ganham presentes, mas nem todos abrem o pacote."

"Não quero ter a terrível limitação
de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido.
Eu não:
QUERO UMA VERDADE INVENTADA."




"Está em nossas mãos criar as condições que nos permitam descobrir uma forma diferente de ser. Por que não agir como a borboleta que acreditou que não deveria se limitar a uma existência de lagarta e, hoje, trocou sua vida limitada pela LIBERDADE DE VOAR POR ENTRE AS FLORES."

"Acalma meu passo, Senhor.
Desacelera as batidas do meu coração, acalmando a minha mente.
Diminua meu ritmo apressado com uma visão da eternidade do tempo.
Em meio às confusões do dia a dia, dê-me a tranqüilidade das montanhas.
"





segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Exato momento



"O amor precisa da sorte
De um trato certo com o tempo
Pra que o momento do encontro seja pra dois o exato momento

O amor precisa de sol
E do barulho da chuva
De beijos desesperados
De sonhos trocados da ausência de culpa

Talvez o amor só seja assim pra mim
E pra você não seja nada disso
Mas eu prometo tentar aprender a te amar do jeito que for preciso
Do jeito que for preciso, do jeito que for preciso, do jeito que for preciso

Mas se o amor quiser mudar as leis do que é certo
Ele faz que o improvável aconteça
Quando o amor vier não tema, tenha fé
Que ele será seu olhar, esplendor e beleza

Talvez o amor só seja assim pra mim
E pra você não seja nada disso
Mas eu prometo tentar aprender a te amar do jeito que for preciso
Do jeito que for preciso, do jeito que for preciso."


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Não sou um livro...‏



"Trago lágrimas, sorrisos, histórias, abraços...
Trago momentos felizes, momentos de decepção.
Carrego pessoas, amores e desamores,
amigos e inimigos, desafetos, paixões...
Não sou um livro aberto,
mas também não tão fechado que você não consiga abrir,
basta ter jeito, saber tocar as páginas, uma a uma,
e descobrirá de que papel é feito cada uma delas."

(Caio Fernando Abreu)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Pra você...



"Eu quero ser pra você...
A alegria de uma chegada,
Clarão trazendo o dia,
Iluminando a sacada.

Eu quero ser pra você...
A confiança, o que te faz,
Te faz sonhar todo dia
Sabendo que pode mais.

Eu quero ser ao teu lado
Encontro inesperado,
O arrepio de um beijo bom.
Eu quero ser sua paz, a melodia capaz
De fazer você dançar.

Eu quero ser pra você...
A lua iluminando o sol.
Quero acordar todo dia
Pra te fazer todo o meu amor.

Eu quero ser pra você...
Braços abertos a te envolver
E a cada novo sorriso teu,
Serei feliz por amar você.

Se eu vivo pra você,
Se eu canto pra você,
Pra você..."

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Solidão Contente

Muito legal esse texto... e o mais legal, escrito por um homem.
Fico feliz de ver que alguns homens começam a tomar consciência do novo perfil da mulher moderna. É inegável que o que vemos atualmente é mais e mais homens e mulheres sozinhos, solitários e carentes, que trazem em si uma carga de traumas e frustrações do passado. E com isso, e por isso, estão mais exigentes e menos tolerantes, deixando que isso interfira nas futuras relações.


"Ontem eu levei uma bronca da minha prima. Como leitora regular desta coluna, ela se queixou, docemente, de que eu às vezes escrevo sobre “solidão feminina” com alguma incompreensão.

Ao ler o que eu escrevo, ela disse, as pessoas podem ter a impressão de que as mulheres sozinhas estão todas desesperadas – e não é assim. Muitas mulheres estão sozinhas e estão bem. Escolhem ficar assim, mesmo tendo alternativas. Saem com um sujeito lá e outro aqui, mas acham que nenhum deles cabe na vida delas. Nessa circunstância, decidem continuar sozinhas.

Minha prima sabe do que está falando. Ela foi casada muito tempo, tem duas filhas adoráveis, ela mesma é uma mulher muito bonita, batalhadora, independente – e mora sozinha.

Ontem, enquanto a gente tomava uma taça de vinho e comia uma tortilha ruim no centro de São Paulo, ela me lembrou de uma coisa importante sobre as mulheres: o prazer que elas têm de estar com elas mesmas.

“Eu gosto de cuidar do cabelo, passar meus cremes, sentar no sofá com a cachorra nos pés e curtir a minha casa”, disse a prima. “Não preciso de mais ninguém para me sentir feliz nessas horas”.

Faz alguns anos, eu estava perdidamente apaixonado por uma moça e, para meu desespero, ela dizia e fazia coisas semelhantes ao que conta a minha prima. Gostava de deitar na banheira, de acender velas, de ficar ouvindo música ou ler. Sozinha. E eu sentia ciúme daquela felicidade sem mim, achava que era um sintoma de falta de amor.

Hoje, olhando para trás, acho que não tinha falta de amor ali. Eu que era desesperado, inseguro, carente. Tivesse deixado a mulher em paz, com os silêncios e os sais de banho dela, e talvez tudo tivesse andado melhor do que andou.

Ontem, ao conversar com a minha prima, me voltou muito claro uma percepção que sempre me pareceu assombrosamente evidente: a riqueza da vida interior das mulheres comparada à vida interior dos homens, que é muito mais pobre.

A capacidade de estar só e de se distrair consigo mesma revela alguma densidade interior, mostra que as mulheres (mais que os homens) cultivam uma reserva de calma e uma capacidade de diálogo interno que muitos homens simplesmente desconhecem.

A maior parte dos homens parece permanentemente voltada para fora. Despeja seus conflitos interiores no mundo, alterando o que está em volta. Transforma o mundo para se distrair, para não ter de olhar para dentro, onde dói.

Talvez por essa razão a cultura masculina seja gregária, mundana, ruidosa. Realizadora, também, claro. Quantas vuvuzelas é preciso soprar para abafar o silêncio interior? Quantas catedrais para preencher o meu vazio? Quantas guerras e quantas mortes para saciar o ódio incompreensível que me consome?

A cultura feminina não é assim. Ou não era, porque o mundo, desse ponto de vista, está se tornando masculinizado. Todo mundo está fazendo barulho. Todo mundo está sublimando as dores íntimas em fanfarra externa. Homens e mulheres estão voltados para fora, tentando fervorosamente praticar a negligência pela vida interior – com apoio da publicidade.

Se todo mundo ficar em casa com os seus sentimentos, quem vai comprar todas as bugigangas, as beberagens e os serviços que o pessoal está vendendo por aí, 24 horas por dia, sete dias por semana? Tem de ser superficial e feliz. Gastando – senão a economia não anda.

Para encerrar, eu não acho que as diferenças entre homens e mulheres sejam inatas. Nós não nascemos assim. Não acredito que esteja em nossos genes. Somos ensinados a ser o que somos.

Homens saem para o mundo e o transformam, enquanto as mulheres mastigam seus sentimentos, bons e maus, e os passam adiante, na rotina da casa. Tem sido assim por gerações e só agora começa a mudar. O que virá da transformação é difícil dizer.

Mas, enquanto isso não muda, talvez seja importante não subestimar a cultura feminina. Não imaginar, por exemplo, que atrás de toda solidão há desespero. Ou que atrás de todo silêncio há tristeza ou melancolia. Pode haver escolha.

Como diz a minha prima, ficar em casa sem companhia pode ser um bom programa – desde que as pessoas gostem de si mesmas e sejam capazes de suportar os seus próprios pensamentos. Nem sempre é fácil."

(Ivan Martins)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Hoje sou EX...


"Hoje me considero uma EX em quase tudo...
Já amei e fui amada...
Já amei e não fui correspondida...
Já sorri de tudo...
Já chorei por nada...
Já fumei muito...
Já bebi também...
Já fui jovem e radiante...
Só não sei, se sou EX feliz...

Porque hoje, só faço o que quero...
Principalmente o que gosto...
Sou mais sincera comigo...
E com os amigos também!

Só amo a quem me ama...
E só retribuo os carinhos que recebo...
Mas, sou muito receptiva a todos eles...
Quando são leais e verdadeiros!

Amarga? Não, apenas amadurecida...
É assim que me sinto
no terceiro estágio da minha vida...
E continuo curtindo o presente..
Quem sabe ele venha a ser mais um EX..."

Marília, 19/08/11

http://genapoeta.blogspot.com/

Gena, minha linda, obrigada por me permitir postar sua poesia, entre tantas maravilhas que vc escreve, essa caiu como uma luva nesse momento tão especial da minha vida.
Bjs, minha amiga!


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Um novo fim...

Começo esse post com uma frase que chegou a mim no início do ano e que me fez despertar:

"Dou recompensa pra quem encontrar e devolver o tempo que eu perdi."

... Aí eu pensei, o que eu estou fazendo, o que eu estou esperando? Eu não posso voltar atrás, eu não posso recuperar o tempo perdido, pq isso não existe!

Não existe recompensa, pq não existe devolução, pq o tempo perdido jamais se recupera. E, então, eu resolvi (re)começar e fazer um novo fim.


Parei e retornei para aquela faxina que iniciei e que postei no início do ano, mas isso fez tb me afastar da maioria dos amigos virtuais e reais, de alguns tive apoio e incentivo, de outros tive indiferença, afastamento e até cobranças.

Lamentável, claro, mas não desistir, meu principal objetivo era EU.

Eu precisava tomar as rédeas da minha vida, reorganizá-la, resolver pendências e deixar de ser mais uma vítima da vida...

E agora, já mais tranquila, mais centrada, eu volto de coração e braços abertos para aqueles que souberam entender o meu momento.

E a esses eu agradeço e convido a fazer comigo um novo fim.


Ivy Liv

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O amor não acaba, nós é que mudamos

"Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?

O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são subtituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.

Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos.

O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.

O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa."

(por Martha Medeiros)

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Perdoa!


"Perdoa se te amei tão docemente,
que nem mesmo de amor eu te falei.

Na memória te fiz sempre presente
de tal forma que sempre te lembrei.

Perdoa se te amei tão mansamente,
que chegaste a pensar que não te amei.

Foi manso o meu amor, mas foi ardente,
de tal forma que aos poucos me abrasei.

Perdoa se te amei tão loucamente,
e tanto amor aos olhos te ocultei.

Perdoa se te fiz sempre presente
à memória e aos olhos, vivamente

...E brandamente me afastei."

(por Daisy Duarte)

terça-feira, 31 de maio de 2011

Chegou a hora!


"Vida ao vivo é pra quem tem coragem. Coragem de arriscar.
Cuidado em saber a hora certa de parar. Difícil? Pode ser.

É um exercício diário que exige confiança e um amor incondicional por tudo o que somos e acreditamos.

Uma aceitação suave dos próprios defeitos, um rir de si mesmo, um desaprender contínuo, um aprender sem fim sobre o que queremos da vida.

Não importa se tudo parecer errado e o mundo virar a cara para você. Esqueça. Se esqueça. Hora de se perdoar. RENASÇA.

Eu sei pouca coisa da vida, mas uma frase eu sigo à risca: é preciso respeitar o próprio tempo.
E eu respeito!

Acredito no que diz o silêncio na hora em que a mente cala. E meu silêncio - que não é mudo e também escreve - dita com voz desafiante: confie em si mesma.

Quebre a rigidez. Ouse. Brinque. Viva com mais leveza. E - por favor - desligue-se. Só assim você vai transformar vida em letra e letra em vida.

E ter coragem e fôlego pra ser VOCÊ, no momento em que o mundo te atropelar sem licença e disser: CHEGOU A HORA!"

(por Fernanda Mello)

sábado, 14 de maio de 2011

Corrida e Caminhada Contra o Câncer de Mama


Este é o segundo tipo da doença
mais frequente em todo o mundo.

Aproveite esta oportunidade
para se informar!


Esse mês foi aberta a temporada 2011 do projeto que visa conscientizar as mulheres de todo país sobre o Câncer de Mama. As etapas do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais do circulo da corrida e caminha contra a doença serão realizadas neste período.

Dados do INCA, o Instituto Nacional de Câncer, indicam que este é o segundo tipo mais frequente da doença no mundo. A cada cem novos casos de câncer diagnosticados por ano no país, vinte e dois são de mama. Ainda segundo o Instituto, a taxa de mortalidade em decorrência da doença é grande devido à falta de informação da população. O que acaba levando ao diagnóstico tardio, com o câncer em estágio mais avançado.

Fazendo o diagnóstico e tratando oportunamente a doença, as chances de cura são enormes. Por isso mesmo, mulheres na faixa etária acima de 35 anos precisam de atenção redobrada no que diz respeito a este assunto. A incidência da doença cresce rápida e progressivamente em mulheres a partir desta idade. Porém, tudo estará sob controle se você freqüentar regularmente o seu médico ginecologista.

A melhor maneira de se prevenir é:

• Evite a obesidade, através de uma dieta equilibrada. O sobrepeso aumenta o risco de desenvolvimento da doença.

• Pratique exercícios físicos regularmente, esta é uma recomendação básica para se prevenir do câncer de mama.

• Evite a ingestão de álcool, mesmo em quantidade moderada. Bebida alcoólica é fator de risco para esse tipo de tumor.

• Evite a exposição a radiações ionizantes em idade inferior aos 35 anos.

O primeiro circuito da Corrida e Caminhada Contra o Câncer de Mama do ano será em Belo Horizonte, MG, marcada para o dia 15 de maio. No domingo seguinte, dia 22, acontecerá a etapa do Rio de Janeiro, RJ. E em agosto vai ser a vez de São Saulo, SP. Aproveite a oportunidade para se manter informada sobre este assunto.


Fonte: http://suadieta.uol.com.br/

domingo, 8 de maio de 2011

Minha Homenagem às Mães


Minha Homenagem...

- Às mães que apesar das canseias, dores e trabalhos, soriem e riem, felizes, com os filhos amados ao peito, ao colo ou em seu redor; e às que choram, doridas e inconsoláveis, a sua perda física, ou os vêem 'perder-se' nos perigos inúmeros da sociedade violenta e desumana em que vivemos;

- Às mães ainda meninas, e às menos jovens, que contra ventos e marés, ultrapassando dificuldades de toda a ordem, têm a valentia de assumir uma gravidez - talvez inoportuna e indesejada - por saberem que a Vida é um Bem Maior e um Dom que não se discute e, muito menos, quando se trata de um filho seu, pequeno ser frágil e indefeso que lhe foi confiado;

- Às mães que souberam sacrificar uma, talvez, brilhante carreira profissional, para darem prioridade à maternidade e à educação de seus filhos e às que, quantas vezes precisamente a amor aos filhos, souberam ser firmes e educadoras, dizendo um 'não' oportuno e salvador a muitos dos caprichos dos seus filhos adolescentes;

- Às mães precocemente envelhecidas, gastas e doentes, tantas vezes esquecidas de si mesmas e que hoje se sentem mais tristes e magoadas, talvez por não terem um filho que se lembre delas, de as abraçar e beijar...;

- Às Mães solitárias, paradas no tempo, não visitadas, não desejadas, e hoje abandonadas num qualquer quarto, num qualquer lar, na cidade ou no campo, e que talvez não tenham hoje nenhuma pessoa amiga que lhes leia, ao menos, uma carta dum filho;

- Também às Mães que não tendo dado à luz fisicamente, são Mães pelo coração e pelo espírito, pela generosidade e abnegação, para tantos que por mil razões não tiveram outra mãe... e finalmente, também às Mães queridíssimas que já partiram desse mundo e que por certo repousam já num céu merecido e conquistado a pulso e sacrifício...

A todas as Mães, a todas sem excessão, um Abraço e um Beijo cheios de simpatia e de ternura.

E PARABÉNS, mesmo que ninguém mais as felicite!

E OBRIGADA, mesmo que ninguém mais as agradeça!




Fonte: APFN - Assiciação Portuguesa de Famílias Numerosas

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Saibam que a Vida é Bela‏

"Embora muita gente não concorde, temos de convir que não existe nada mais belo do que a vida. O simples fato de estarmos vivos já deve ser saudado com alegria, mesmo se considerarmos que tem muita gente que vive se queixando da vida, reclamando de tudo e de todos, e assim, a mínima contrariedade é recebida com revolta e reclamações.

Claro é que pensando assim, essas pessoas dificilmente conseguem ser felizes. Reclamam tanto, que não tem tempo para sentir a felicidade, para sentir as coisas boas da vida. Apesar das crises financeiras, apesar das rebeliões em presídios, apesar das ações terroristas, apesar de gripes e resfriados, a vida é bela.

Se o futebol dá tristeza, vamos assistir o vôlei, ou a ginástica. Não está chovendo? Vamos curtir uma praia ou um passeio no campo... Está chovendo? Vamos curtir um cinema. Enfim, com ou sem problemas, vamos viver.

Saibamos viver!

Para comprovar que isso é verdade, saibam observar um nascer ou um por do sol, a beleza das ondas quebrando na praia, o canto dos passarinhos, a beleza de uma flor. E que tal o verde das matas?

Também existem outras maravilhas que não são da natureza, tais como obras de arte, as poesias, os contos, que nos são proporcionadas por artistas de alma sensível que procuram embelezar nossa vida com seu imenso talento. Pintores, escultores, poetas, escritores, artistas de circo, teatro e televisão, nos brindam com sua arte. Aproveitemos esse brinde. E brindemos a eles, brindemos por eles...

Nunca podemos nos esquecer de que devemos sempre agradecer, mesmo quando tivermos que enfrentar problemas, quando tivermos que superar dificuldades. Na realidade temos que encarar a adversidade como um teste para provar nossa capacidade de superação.

Claro que tudo ficaria mais fácil se nosso caminho fosse sempre aplainado, se não tivéssemos que enfrentar dificuldades. Mas assim, que mérito teríamos? A justificativa de nossa presença no mundo, é justamente essa capacidade de abrir nosso caminho, de saber como passar os obstáculos. Não podemos fugir dos problemas. Temos, sim, que saber enfrentá-los.

Exemplificando, temos o que ocorre quando surge uma montanha no traçado de uma estrada. Existem três caminhos, quais sejam:
- Desistir pura e simplesmente de nosso objetivo, e deixar pelo caminho todo o esforço que nos levou até lá.
- O segundo, que é enfrentar o problema, e cavar um túnel pela montanha.
- E o terceiro, que é contornar a montanha, se verificarmos que ela é realmente intransponível.

Essa terceira atitude reflete nossa ponderação pois, ao encontrarmos em nossa vida obstáculos que nos pareçam intransponíveis, e se não quisermos perder todo o esforço que nos levou até aquele ponto, temos que estudar maneiras de vencer o problema. É aí que mostramos nossa real capacidade de vida. Ao conseguirmos improvisar uma saída, provamos a nós mesmos do que somos capazes.

Enquanto isso, aproveitemos para curtir tudo o que de bom a vida nos oferece e que, convenhamos, não é pouco, até mesmo para paladares mais exigentes...

Que tal sentar em um banco de jardim e curtir um lindo por do sol? Que tal num dia de chuva colocar um CD de música suave e curtir uma tarde preguiçosa? Que tal ter um emprego, e poder trabalhar para ter do que descansar depois? Que tal acertar na Mega Sena e ficar coçando o...dedão o resto da vida? Então crianças... É difícil viver a vida?

É só saber aproveitar aquilo que está a nosso alcance. Ter objetivos e lutar por eles. O mais importante contudo, é o perfeito conhecimento de nossas possibilidade e saber até onde podemos chegar. Lutar por objetivos inalcançáveis é muito problemático. Procurem não fazer da vida um tormento, para evitar o incomodo stress, e curtam, principalmente a natureza, que é o melhor calmante que existe...

E com toda a certeza, o melhor que podemos fazer é aproveitar que estamos vivos, e curtir.

UM LINDO DIA!"

(por Marcial Salaverry)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Pensamentos Soltos


"Meu verbo é sentir, e eu sinto, sinto muito."

"Me desculpe. Nada é pouco quando o mundo é meu."

"Planos nem sempre dão certo e a gente tem que ousar e desafiar a razão: eu vivo pra sentir."

"Não cresci pra viver mais ou menos, nasci com dois pares de asas, vou aonde eu me levar."

"Sou avessa à equações, fórmulas e respostas certas. Não gosto de nada definido. Certezas não me calam."

"Chega uma hora na vida que a gente tem que parar de ser boa com os outros e ser boa primeiramente com a gente."

"Sigo a vida conforme o roteiro, sou quase normal por fora, pra ninguém desconfiar. Mas por dentro eu deliro e questiono."

"Sou bem mais feliz que triste, mas às vezes fico distante. E me perco em mim como se não houvesse começo nem fim nessa coisa de pensar e achar explicação pra vida."

"Gosto de abraçar apertado, sentir alegria inteira, inventar mundos, inventar amores. Acho graça onde não há sentido. Acho lindo o que não é. O simples me faz rir, o complicado me aborrece."

"Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, uma alegria que caiba dentro da bolsa. Eu quero mais que isso. Quero o que não vejo. Quero o que não entendo. Quero muito e quero sem fim."

"Tenho um coração maior do que eu, nunca sei minha altura, tenho o tamanho de um sonho. E o sonho escreve a minha vida que às vezes eu risco, rabisco, embolo e jogo debaixo da cama (pra descansar a alma e dormir sossegada)."

"Tudo com o que eu me importo, me importo muito. Me suga, me leva, me atrai, se funde com tudo o que sou e me consome. Toda. Por inteiro. Sorte minha me doar tanto - e com tal intensidade - e ainda sair viva dessa vida."

"Acredito no que diz o silêncio na hora em que a mente cala. E meu silêncio - que não é mudo e também escreve - dita com voz desafiante: confie em si mesma. Quebre a rigidez. Ouse. Brinque. Viva com mais leveza. E - por favor - desligue-se."

"Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde. Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu."

"Ainda bem que existem os amigos, para amar, abraçar, sorrir, cantar, escrever em recibos e tirar fotos bonitas. E a vida segue..."


(Trechos de Fernanda Mello)

quarta-feira, 30 de março de 2011

A partir do próximo amanhecer...


A exatamente um ano atrás o meu texto dizia "O mundo começará a mudar quando eu mudar."...

E hoje, quando começa mais um novo ciclo na minha vida, eu me sinto muito feliz por constatar como essa frase é verdadeira, realmente o mundo começou a mudar qdo eu mudei.

E, sem dúvida nenhuma, viver vale a pena... SEMPRE!!!


(por Ivy Liv)

"Hoje 'me dei um tempo' para pensar na vida. Na minha vida!!!

Decidi então que a partir do próximo amanhecer, vou mudar alguns detalhes para ser a cada novo dia, um pouquinho mais feliz. Para começar, não vou mais olhar para trás. O que passou é passado, se errei, agora não vou conseguir corrigir.

Então, para que remoer o que passou? Refletir sobre aqueles erros sim e então fazer deles um aprendizado para o 'meu hoje'... Nem todas as pessoas que amo, retribuem meus carinhos como 'eu' gostaria... E daí?

A partir do próximo amanhecer, vou continuar a amá-las, mas não vou tentar mudá-las. Pode ser até que ficassem como eu gostaria que fossem e deixassem de ser as pessoas que eu amo. Isso eu não quero. Mudo eu... Mudo meu modo de vê-las. Respeito seu modo de ser. Mas não pense que vou desistir de meus sonhos!... Imagine!!!

A partir do próximo amanhecer, vou lutar com mais garra para que eles aconteçam. Mas vai ser diferente. Não vou mais responsabilizar a mais ninguém por minha felicidade. EU VOU SER FELIZ!!!

Não vou mais parar a minha vida porque o que desejo não acontece, porque uma mensagem não chega, porque não ouço o que gostaria de ouvir. Vou fazer meu momento... Vou ser feliz agora... Terei outros dias pela frente! Nunca mais darei muita importância aos problemas que não tenho conseguido resolver.

A partir do próximo amanhecer, vou agradecer a Deus, todos os dias por me dar forças para viver, apesar dos meus problemas. Chega de sofrer pelo que não consigo ter, pelo que não ouço ou não leio. Pelo tempo que não tenho e até de sofrer por antecipação, pensando sempre, apenas no pior.

A partir do próximo amanhecer, só vou pensar no que tenho de bom. Meus amigos, nunca mais precisarão me dar um ombro para chorar. Vou aproveitar a presença deles para sorrir, cantar, para dividir felicidade.

A partir do próximo amanhecer vou ser eu mesma. Nunca mais vou tentar ser um modelo de perfeição. Nunca mais vou sorrir sem vontade ou falar palavras amorosas por que acho que sei o que os outros querem ouvir.

A partir do próximo amanhecer, vou viver minha vida, SEM MEDO DE SER FELIZ. Vou continuar esperando. Não, não vou esquecer ninguém...

A partir do próximo amanhecer, quando a gente se encontrar, com certeza, vou te dar 'aquele' abraço bem apertado, e com toda sinceridade dizer... ADORO VOCÊ e tenho muito amor para lhe dar!"
...
(Maktub)

terça-feira, 22 de março de 2011

Oração pelo Japão

(REZE PELO JAPÃO, REZE PELO MUNDO)

"Pai, eu te imploro!
Vai lá onde eu não posso ir,
e tome conta de cada uma dessas pessoas.
Eu sei que são muitas, mas acredito em ti!
Acalme cada alma e coração desesperado, por favor!
Minhas mãos estão atadas e o que eu posso fazer agora
é orar pedindo por tua ajuda,
enviando pensamentos bons
e orações aos que precisam!"

Imagem e oração recebidas por e-mail de Sônia Silvino (http://rapadotachodesoniasilvino.blogspot.com/)

domingo, 13 de março de 2011

Solidariedade aos japoneses‏

QUE DEUS ABENÇOE E PROTEJA O JAPÃO

Num gesto de poder, de alguma forma, ajudar, transcrevo aqui o post do amigo Ricardo Calmon (http://viverpuramagia.blogspot.com/2011/03/carta-forte-e-triste-de-uma-brasileira.html) - "CARTA FORTE E TRISTE, DE UMA BRASILEIRA EDUCADORA NO JAPÃO"

"Querido amigo, não tenho tempo de parar e fazer postagem mas hoje parei um pouco para tentar dormir, não durmo a quase 2 dias, então escrevi para que todos os amigos e família saibam que estou bem e me fazendo forte e valente, nem eu sabia que tinha tanta força, se quizer deixar postado em seu blog, pois não posso responder um a um, os -emais que chegam são muitos e quero dar notícias para todos....obrigada amigos e a vc Calmon pelas orações, hoje eu é que preciso da sua força...
Aos amigos e familias notícias... estou bem, com leves ferimentos, na hora do terremoto grande, estávamos em sala de aula, estantes de livros cairam sobre as crianças soterrando, uma estante com TV video foi caido, nesse momento o instinto de salvar é enorme, e de sobrevivência tbém, assim que saimos de escombros de móveis, conseguimos retirar as crianças que já são treinadas para estas tragédias, eu ainda não tinha nem um treinamento, meu coração falou alto e soube o que fazer neste momento. Só fazia oração bem alto enquanto tirava as crianças dos escombros, eu levemente machucada, mas adrenalina era tão alta tão grande que dor, nem senti... hoje 2 dias depois é que sinto dores e vi os hematomas por todo o corpo, eu com tornozelo torcido apenas enfaixado pois os hospitais atendem as emergências primeiro claro! por isso ferimentos leves são atendidos na escola, e cuidamos dos desabrigados que chegam a todos os momentos, o frio é intenso e graças a Deus que a neve acabou pois seria muito mais difícil com neve, pois acidentes acontecem com mais frequência, pois carros deslizam na neve, em fim, separar corpos de crianças, mulheres e homens até chegar o resgate se tornou normal , pois precisamos ajudar , mesmo com dor no coração temos que dobrar as mangas e faze-lo, e cada dia mais sabemos de outras novas tragédia, estou com medo, apavorada ,chorando muito, mas vou secando as lágrimas e trabalhando, e enquanto ainda temos curativos, primeiros socorros estamos fazendo o que podemos por vítimas, esta um caos, sem água sem gaz com pouca comida, os que sobreviveram correram nos mercados para fazer estoque, a gasolina foi racionada, apenas 10 litros por carro, a querozene tbém, ao qual usamos para aquecimento pois ficamos sem luz durante muito tempo, e é cortada a luz para não haver curto circuito, o cansaço esta me vencendo agora vou dormir umas 2 horas, coisa que é praticamente impossível, pois os abalos continuam de cada 15 minutos, abálos terremotos leves, mas a gente pensa que vai ser daqueles grandes pois, sabemos o que passamos, logo que tiramos as crianças e conseguimos sair para lugar seguro fomos sentar no chão e foi tão forte que a calça jeans rasgava-se no atrito com o chão causando ferimentos na pele no joelho, poxa nem sei o que dizer ou como descrever, os constantes movimentos da terra, chega a dar tontura e a gente cai no chão de tantos moviemtnos da terra , o barulho da terra se mechendo é assustador, a gente ouve a terra gritar é um pesadelo, depois vem o barulho de tudo caindo ao seu redor, casas caem e entortam como caixa de fósforo, incrível eu nunca presenciei coisa igual, não tem como descrever a sensação de pânico por todos, mesmo os japoneses estão em pânico."

Divulgo, ainda, a iniciativa do Site Groupon juntamente à Cruz Vermelha Portuguesa na ajuda as vítimas dessa terrível tragédia - http://www.groupon.pt/deals/desconto-nacional/-angariado-atraves-desta-campanha/287325

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A Gaiola

"Dentro de uma linda gaiola vivia um passarinho, que tinha uma vida segura e tranqüila. Era monótona, é verdade, mas a monotonia é o preço que se paga pela segurança.

Nos limites de uma gaiola, os sonhos aparecem, mas logo morrem, por não haver espaço para baterem asas. Só fica um grande buraco na alma, que cada um enche como pode.

Assim, restava ao passarinho ficar pulando de um poleiro para outro, comer, beber, dormir e cantar. O seu canto era o aluguel que pagava ao seu dono pelo gozo da segurança da gaiola.

Do seu pequeno espaço ele olhava os bem-te-vis, atrás dos bichinhos; os beija-flores, com seu mágico bater de asas; as rolinhas, arrulhando, fazendo amor; as pombas, voando como flechas.

Ah! Ele queria ser como os outros pássaros, livres…
Ah! Se aquela porta se abrisse…

Pois não é que, para sua surpresa, naquele dia o seu dono a esqueceu aberta? Agora ele poderia realizar todos os seus sonhos. Estava livre, livre, livre!

Ele saiu e voou para o galho mais próximo. Olhou para baixo e pensou: 'Puxa, como é alto! O chão da gaiola fica bem mais perto'. Sentiu um pouco de tontura. Teve medo de cair, e agachou-se no galho, para ter mais firmeza.

Viu outra árvore mais distante, teve vontade de ir até lá, mas não estava seguro de que suas asas aguentariam, e agarrou-se ao galho mais firmemente ainda.

- Hei você! – era uma passarinha – Vamos voar juntos até aquela pimenteira? Ela está carregadinha de pimentas vermelhas e deliciosas. É preciso apenas prestar atenção no gato, que anda por lá…

Ele ficou todo arrepiado só de ouvir o nome gato, e disse para a passarinha que não gostava de pimentas. A passarinha então procurou outro companheiro, já que ele decidiu continuar com fome.

Chegou o fim da tarde e a noite se aproximava. Onde iria dormir? Lembrou-se do prego amigo, na parede da cozinha, onde a sua gaiola ficava dependurada. Teve saudades dele.

Teria de dormir num galho de árvore, sem proteção? Gatos sobem em árvores? Eles enxergam no escuro? Tinha também que pensar nos meninos com seus estilingues, no dia seguinte.

Ele nunca imaginara que a liberdade fosse tão complicada. Teve saudades da gaiola, e voltou. Felizmente a porta ainda estava aberta.

Em seguida chegou o dono, e percebendo a porta aberta, imediatamente a fechou e disse: 'Passarinho bobo. Passarinho de verdade gosta mesmo é de voar!'

Mas o passarinho preferiu voltar para sua 'vidinha' tranquila e segura…"

(Adaptado por Marco Fabossi do Texto de Rubem Alves)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Eu e você frente a frente...


"Eu e você, frente a frente...
É o medo e o desejo;
É a desconfiança e a esperança;
É o grito e o silêncio;
É o gelo derretendo o fogo...

Eu e você, frente a frente...
É ter sempre que me confrontar;
Encarar os meus erros e as minhas razões...

As minhas verdades e as minhas ilusões;
O meu poder e a minha impotência;
A minha liberdade e os meus limites...

Quando eu tô na sua frente...
Eu sinto toda a minha dor;
Mas só na sua frente
Eu posso sentir todo o meu amor."

(Luiz Antônio Gasparetto)

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Apaixone-se por mim...

"Apaixone-se por mim...
Não um amor de mesa posta, talheres de prata, toalha de renda, porcelana inglesa, terça-feira, água morna, gaveta arrumada.

Apaixone-se por mim...
De madrugada, passada das cinco, à meia voz, ou no meio de uma tarde de chuva, rua alagada, sapato encharcado, roupa colada e amor faminto, urgente, latejante, um amor de carne, sangue e vazantes, um amor inadiável de perder o rumo, o prumo e o norte, me ame um amor de morte.

Não me dê um amor adestrado que senta, deita, rola e finge de morto, que late e abana o rabo, um amor quadrado que pensa muito antes de mais nada.

Me ame um amor insano, felino, sorrateiro e, assim que eu me distrair, me crave os dentes, as unhas, role comigo e perca-se em mim e seja tão grande a ponto de me deixar perder.

Apaixone-se por mim...
Com um amor de gente, humano e, às vezes, quase triste, cheio de medo e de coragem, passagem só de ida, mãos trêmulas para toda vida, um amor de gargalhada solta e olhos úmidos, mãos dadas e beijos múltiplos, orgasmos muitos e pernas enroscadas.

Apaixone-se por mim..
De forma desmedida, ame minhas curvas, minha vulva, minha carne, me fecunde e se espalhe por meus versos, meus reversos, meus entalhes, perca-se nos detalhes, demore o quanto quiser, sem pressa.

E permita que eu faça o mesmo..."

(Autor desconhecido)
PS: Se alguém souber a autoria, por favor me deixe uma mensagem.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Como ajudar as vítimas de enchentes no Rio


"Aquele que tem caridade no coração tem sempre qualquer coisa para dar."


Chuvas provocam a maior tragédia climática do Rio de Janeiro
.

Temporal atinge principalmente Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis, deixando centenas de mortos e milhares de desabrigados.

Os produtos de maior necessidade são água e leite (em recipientes lacrados, de preferência comprados em supermercados), colchonetes (colchões não serão aceitos), alimentos não-perecíveis (arroz, feijão, óleo, massas, biscoitos etc.), roupas, material de limpeza (principalmente água sanitária e cloro) e artigos de higiene pessoal (escovas e pasta de dentes, sabonete etc.)


Algumas orientações a quem quer ajudar: separar roupas masculinas, femininas e infantis antes de doar, amarrar pares de sapatos e observar prazo de validade de remédios.

"A caridade é o amor, é o sol que Nosso Senhor fez raiar claro e fecundo; alegrando nesta vida a existência dolorida dos que sofrem neste mundo."

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Eu vim aqui pra fazer festa...

"Não tenho vinte e poucos anos.
Mas trago uma menina muito nova em mim,
Sou feito de perdas e danos,
Me contradigo,
Me surpreendo no fim.

Às vezes durmo vendo estrelas;
Às vezes vou na contramão;
Às vezes sou beleza rara;
Às vezes dor e solidão.

Por isso vim me apresentar
E pedir a sua benção, meu Senhor!
Eu vim aqui pra fazer festa,
Eu vim brincar de ser mulher,
De ser criança."

(Ivy Liv - Inspirada na música 'Quando chove' do Vander Lee)

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Dia de Faxina

Como de costume, todo início de ano eu faço uma faxina em mim...
Tiro os primeiros dias do ano pra repensar como foi o ano que acabou, o que ganhei e o que perdi, o que fiz e o que deixei de fazer, o que falei e o que calei, quais os projetos que realizei e quais deixei cair no esquecimento...
E aí, refaço minhas metas para o ano que se inicia.
Posso dizer que 2010 não foi um ano ótimo, mas com certeza foi um ano bom...
E com essa certeza digo que vou fazer 2011 ser um ano ótimo.
De repente descubro que é a hora de fazer uma mudança radical na minha vida, chegou a hora de pôr em prática, pra valer, os projetos que estão, ali no canto, me esperando para acontecer.
Então recebo esse ano de braços e peito abertos atenta aos presentes da vida e disposta a abrir minhas asas para voar...

Deixo pra vocês esse texto, que eu acho bem legal, da Rosy Beltrão.

"Estava precisando fazer uma faxina em mim...
E fiz: abrindo o armário.

Assim como jogar alguns pensamentos indesejados fora, lavar algumas essências que andam meio que enferrujadas, pois já não brilhavam.

Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais. Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões.

Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei, joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li.

Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas, e as coloquei num cantinho, bem arrumadinhas.

Fiquei sem paciência, tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão:

Paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste, mas havia lá, outras coisas e belas!!!

Um passarinho cantando na minha janela...
Aquela lua cor de prata que vi na praia, o pôr do sol nas montanhas...

Fui me encantando e me distraindo olhando para cada uma daquelas lembranças. Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas.

Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou. Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, também joguei fora no mesmo instante!

Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que faria com elas. Se as esquecia lá mesmo ou se mandava para o lixão.

Aí, fui naquele cantinho, bem naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante:

O amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos que mais precisamos, e sabe o que descobri ?

Que tinha uma jóia lá, toda embrulhadinha, tão rara e preciosa, talvez o maior bem que possua.

Eu não a usava há muito tempo. Nem sabia que a tinha mais, tinha me esquecido, mas, ela estava lá e quando eu a olhei, ela brilhou para mim, como sempre o fizera.

Peguei-a entre os dedos e fiquei apreciando. Assim, embevecida e encantada, cuidei dela com muito carinho, despejei meu amor por entre suas frestas e não deixei de usá-la mais.

Agora mesmo eu a estou usando para falar com você. Pode saber o que é?

Sim, amigo, é minha arte de escrever, de brincar com o teclado e com o jogo de letras que se fazem visíveis no meu pensamento mesmo antes dos dedos tocarem o teclado, mas, que às vezes, parece que são mais rápidos do que ele e posso me divertir mais assim. E com uma simples frase, escrever uma história inteira.

Em dia de faxina, sempre fica tudo uma bagunça incrível, desorganizamos tudo, para colocar em ordem depois, mas, melhor é desorganizar a ordem, porque fica tudo certinho.

Bem, assim... mais fácil para mim.

Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à mostra, para não perdê-las de vista.

Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurado bem à minha frente, coloquei o meu amor, pois eu o uso a todo instante, mantenho-o sob meu olhar de paixão incontida, banho-o todos os dias com ternura, dou-lhe atenção de menina, durmo com ele, bem juntinho ao meu lado e encho-o de beijinhos melados...

E ele?... Bem...

Ele retribui!"