"Ai, essa saudade no meu peito, esse vázio de você.
Ai, esse meu jeito meio feio de não saber lhe perder.
Você se foi sem dizer onde podia lhe encontrar,
Uma razão pra lhe ver, você podia me deixar.
Mas o tempo passou e essa dor não cessou.
Há descaminhos em meus passos,
Uma sombra que abraço, um presente passado,
Uma vontade tamanha de não ter mais vontade,
Não admiro os covardes, mas agora é tarde...
Ai, o tempo frio que me esquenta,
a boca seca que me tenta.
Ai, o véu da noite que alumia é meia noite em meio dia.
Você se foi sem deixar a chance de se ver voltar,
Uma razão pra esquecer é o que ficou no seu lugar.
Mas o tempo passou e essa dor não cessou.
Há descaminhos em meus passos,
Uma sombra que abraço, um presente passado,
Uma vontade tamanha de não ter mais vontade.
Não admiro os covardes mas agora...
Há descaminhos em meus passos,
Uma sombra que abraço, um presente passado,
Uma vontade tamanha de não ter mais vontade.
Não admiro os covardes mas agora...
É tarde!"
(por Isabella Taviani)